29 de jun. de 2012

ZeroD e Alexandre Ribeiro

Na última quinta-feira, 28, aconteceu o evento de lançamento da linha de triathlon da marca francesa ZeroD, em Curitiba, através da LifeFitness Sul. 

O coquetel de lançamento ocorreu nas dependências da Academia Be Happy, bairro Agua Verde, na capital paranaense, e contou com triatletas, treinadores e simpatizantes do triathlon que foram verificar as novidades e também curtir as palestras do técnico da equipe olímpica, Homero Cachel; o medalhista pan-americano Virgilio de Castilho; e o pentacampeão do Ultraman, Alexandre Ribeiro.
Em um ambiente descontraído, os três palestrantes contaram suas histórias, trajetórias no esporte e deram lições de disciplina, determinação, simplicidade e muita garra. Contagiaram a todos que estavam assistindo. (confesso que eu mesma estava com vontade de sair dali e fazer outro Ironman...rsrs).  A realidade de que sem disciplina, determinação e esforço nada se consegue. E essa é uma das lições que o triathlon e as corridas me ensinaram ao longo desses quase dez anos de pista..

Ainda, pudemos contar com a apresentação da linha de vestuário de triathlon, da ZeroD - macaquinhos, tops e bermudas de alta tecnologia -, assim como os wetsuits - maravilhosos e comprovado porque são internacionalmente reconhecidos (quero um!) - que podiam ser testados (sim, test drive!!!) na piscina da Be Happy.

Fico feliz em ver mais opções (aliás, BOAS opções) no mercado curitibano do triathlon. Ganhamos todos com essas novidades.

Quem se interessar, poderá encontrar os produtos da ZeroD na LifeFitness Sul (Rua Carlos de Carvalho,2290, Batel, Curitiba).


                                                                                 Eu e o Ultraman Alexandre Ribeiro

27 de jun. de 2012

Matéria Revista Contra Relógio

Pessoal,

Matéria feita comigo para Revista Contra Relógio (junho), pela jornalista Yara Achôa:

"Isso são horas de correr?" - p. 70.



20 de jun. de 2012

Memórias pós Ironman

Pessoal,

Hoje estava lembrando de toda a minha preparação para o Ironman Brasil 2012.  E lembrei de uma matéria que foi feita comigo, pelo Diego Bandeira, do Blog Correr Para Crer, em setembro do ano passado. Diego que, alíás, me lembrou desse artigo no blog, quando terminei o Iron. 


"Embora já tenha tentado buscar patrocínio para poder treinar melhor e competir em provas de nível, mais técnicas, que requerem um grande preparo, Vivian diz que não tem pretensão de ser triatleta profissional porque ama a profissão que escolheu e confessa que não sabe viver sem um dos dois, pois já fazem parte da sua vida.  O seu objetivo é o Ironman Brasil 2012."

E 9 meses depois estamos aqui, com o Ironman Brasil 2012 concluído e em busca de novos objetivos. Ontem, em uma entrevista a um programa de televisão (em breve divulgarei data e canal), fiz um restrospecto de toda minha carreira no triathlon e no esporte em geral. E, ao final, me dei conta que são dez anos nessa rotina de treinos, dedicação e empenho. Em nível mais competitivo são 6 anos. E não vejo mais minha vida sem o esporte. 
O que aprendi em tantos anos, seja em perseverança, paciência, determinação e disciplina, livro nenhum ensina. Quando me perguntaram: "mas não é muito sofrimento, correr as 6h30 da manhã, no frio?" Eu digo: "pra quem gosta, é um prazer."
Assim que cruzei o pórtico de chegada do Ironman, com fortes dores em decorrência da fratura (tema do próximo post), disse pra mim mesma: "nunca mais tanto sofrimento". E repeti isso qdo encontrei a minha mãe. E ela: "amanhã vou te fazer a mesma pergunta e quero ver a resposta." SEM DÚVIDAS, mudou. Ja queria sentir a adrenalina de outro ironman, de outra prova, me preparar para os longos e exaustivos treinos. E agora entendo quem tem 6, 8, 10 irons nas costas... IRONMAN VICIA!!!!
Infelizmente não posso treinar agora, estou em recuperação Mas não vejo a hora de subir na minha bike e rodar....sentir o vento no rosto...a sensação de liberdade...de vida!! Também estou contando os dias para correr...sentir o coração bater forte...o pé tocar o solo...outra sensação de liberdade e de estar viva.  
Ironman é apaixonante! Cada metro, km, segundo, minuto, horas dispendido a ele foram recompensadores. Lembro, umas 2 semanas antes da prova, que conversei com meu técnico, Alexandre Perdão, e disse que não aguentava mais treinar, estava muito cansada e com dores. E ele me disse, no alto da sua experiência: "quando vc cruzar aquele pórtico, tudo vai ser recompensado." E foi. Valeu, coach! 

Vamo pra cimaaaaaaaaaa!!!!!!!

Bons treinos, galera!!

7 de jun. de 2012

Ciclistas agora são kamikazes urbanos

Pessoal,

Hoje lendo alguns tweets, me deparei com um da Revista Época, o qual trazia a coluna de Luis Antonio Giron com o chamariz: "Parem os ciclistas". Fiquei curiosa e fui ler o artigo na íntegra. Foi quando me deparei com uma série de atrocidades sobre ciclistas e o movimento por mobilidade urbana.  Li 2..3..4 vezes tal artigo para ver se não havia lido nada errado. Incrivelmente, não. 

O artigo é um rosário de #mimimis contra ciclistas. Tudo começou com um "encontrão" entre o senhor autor e um ciclista em um parque de São Paulo. Encontrões esses que são comuns, ainda mais em parque onde não há pista exclusiva para ciclistas (o que não sei pois não conheço esse parque). Local de convivência comum, ainda mais para esporte e lazer, tem que estar atento o tempo todo.  Compreendo que em alguns locais essa convivência não seja fácil, mas colocar todos na mesma balança foi algo ignorante demais.

Entretanto, devido ao "encontrão" houve uma discussão e eis que se inicia um ataque "ciclofóbico" do autor do artigo.

Inicialmente transforma todos em bandidos, ou melhor, cachorros - ao denominar o grupo "uma matilha". Além de jocosamente definir o ciclista como: "sujeito alto, de collant amarelo-limão, óculos de surfista e capacete". Isso me leva a crer que o autor deve ser baixinho, fora de forma e ter algum trauma com óculos esportivos. 

E ainda denominar a "horda cicloativista" de "kamikazes urbanos".

Nada justifica violência e discussão. Ele mesmo admite que estava no lugar errado. O choque de um ciclista em treino com um pedestre pode ter consequências terríveis. Para ambos. Era uma questão de atenção. Mas reitero, nada justifica violência, verbal ou física.

Mas é mais fácil vitimizar e desenrolar uma série de ofensas e choramingos. Bem se percebe que esse senhor não tem contato com a realidade do ciclismo nem mobilidade urbana. Achei lamentável tomar um ponto isolado como regra geral e transformar todos os ciclistas e simpatizantes da mobilidade urbana em um grupo terrorista pronto a atacar qualquer pedestre ou em serial killers sobre rodas.

Em tempos de sustentabilidade, Rio +20, criticar a mobilidade urbana e as manifestações populares em prol de um trânsito melhor e meio ambiente mais limpo, esse senhor vem no sentido contrário, DESDENHANDO a democracia - pilar fundamental do Estado Democrático de Direito. 

Segue link da matéria na íntegra: http://revistaepoca.globo.com/cultura/luis-antonio-giron/noticia/2012/06/parem-os-ciclistas.html