6 de dez. de 2013

Vitamina D

Pessoal,

Fazia tempo que eu queria escrever sobre a Vitamina D. E como ela está super em alta agora, inclusive em revistas de circulação nacional e sites esportivos e de beleza, resolvi contar o que me aconteceu e porquê tenho que tomá-la "enquanto viver em cidade com pouco sol", segundo meu médico...rs

No mês de junho desse ano comecei a sentir uma baixa no meu rendimento (que já não tava dos melhores por conta da lesão na cervical). Não era preguiça, era uma moleza no corpo todo. A cabeça dizia pra ir mas as pernas pareciam que iam desmontar a qualquer minuto. Uma indisposição, letargia, falta de força. Lembro até hoje que a impressão que me dava era que os músculos estavam moles e as pernas sem forças.

Fui ao meu clínico geral, que passou uma bateria de exames... achei engraçado quando li na requisição: "Vit. D", mas não questionei...fui lá e fiz.
Para minha surpresa todos os exames voltaram bons, principalmente os hormonais, EXCETO o de vitamina D, que acusou uma deficiência grande. Sim, DEFICIÊNCIA. Fiquei chocada pois jamais achei que com alimentação balanceada, exposição ao (mesmo pouco) sol, esportes, enfim, teria uma deficiência vitamínica. 

O médico então me prescreveu a Vit.D, por tempo indeterminado, pois como aqui em Curitiba o sol pouco aparece e os níveis dessa vitamina demoram a normalizar mesmo com suplementação, não há outra maneira.
O mal-estar, indisposição e a letargia passaram. Mas tenho que ficar sob controle sempre.

Depois do que me aconteceu, resolvi pesquisar mais sobre a Vit.D e descobri muitas coisas que não são associadas à sua deficiência e também a sua função do organismo. Primeiramente, o que é a Vitamina D e pra que serve?

A vitamina D é um grupo de pró-hormônios lipossolúveis, as duas formas principais são a vitamina D 2 (ou ergocalciferol) ea vitamina D 3 (ou colecalciferol). A vitamina D obtidos da exposição ao sol, alimentação e suplementos, é biologicamente inerte e deve passar por duas reações de hidroxilação para ser ativado no organismo. Calcitriol é a forma ativa da vitamina D encontrada no corpo. O termo vitamina D também se refere a estes metabolitos e análogos outra dessas substâncias.
Calcitriol tem um papel importante na manutenção de sistemas de órgãos diversos. No entanto, seu papel principal é aumentar o fluxo de cálcio para a corrente sanguínea, promovendo a absorção de cálcio e fósforo dos alimentos no intestino e reabsorção de cálcio nos rins; permitindo a mineralização normal dos ossos e prevenir a tetania hipocalcemia. Também é necessário para o crescimento ósseo e remodelação óssea por osteoblastos e osteoclastos.
Sem suficiente vitamina D, os ossos podem tornar-se fina, frágil, ou disforme. Deficiência pode surgir de uma ingestão inadequada juntamente com a exposição solar inadequada, transtornos que limitam sua absorção, as condições que prejudicam a conversão da vitamina D em metabólitos ativos, tais como distúrbios do fígado ou rins, ou, raramente, por uma série de distúrbios hereditários. Resultados deficiência de vitamina D na mineralização óssea prejudicada e leva a doenças ósseas amolecimento, raquitismo em crianças e osteomalacia em adultos, e, possivelmente, contribui para a osteoporose.

O site Bambu Chuveroso publicou um post muito bacana que resume alguns fatos que não associamos à deficiência desta vitamina:

A maioria das pessoas não sabe estes fatos e por isso não relacionam com deficiência de Vitamina D.
 1. A vitamina D é produzida pela pele em resposta à exposição à radiação ultravioleta da luz solar natural.
2. Os saudáveis raios de luz solar natural que geram a vitamina D em sua pele não atravessam o vidro e, por isto, seu organismo não produz vitamina D quando você no carro, escritório ou em sua casa.
3. É quase impossível conseguir quantidades adequadas de vitamina D a partir da dieta. A exposição à luz solar é a única maneira confiável para seu corpo dispor de vitamina D.
4. Seria necessária a ingestão diária de dez copos grandes de leite enriquecido com vitamina D para obter os níveis mínimos necessários de vitamina D (impossível pra quem tem intolerância a lactose. Ou ser sócia da empresa que produz o leite lactose free).
5. Quanto maior a distância da linha do equador e o lugar onde você vive, maior será a exposição ao sol necessária para gerar vitamina D.
6. Pessoas com a pigmentação escura da pele podem precisar de 20-30 vezes mais exposição à luz solar do que pessoas de pele clara para gerar a mesma quantidade de vitamina D. Por isto, também, o câncer de próstata é muito frequente entre homens negros – é a simples deficiência generalizada de luz solar.
7. Níveis suficientes de vitamina D são essenciais para a absorção de cálcio nos intestinos. Sem vitamina D suficiente, seu corpo não pode absorver o cálcio, tornando os suplementos de cálcio inúteis.
8. A deficiência crônica de vitamina D não pode ser revertida rapidamente. São necessários meses de suplementação de vitamina D e de exposição à luz solar para “reconstruir” os ossos e o sistema nervoso.
9. Mesmo filtros solares fracos (FPS = 8) bloqueiam em 95% a capacidade do seu corpo de gerar vitamina D.  Isso não quer dizer que você deva abandonar o protetor, mas sim que deve escolher algumas horas do dia onde possa tomar sol diretamente sobre a pele.
10. A exposição à luz solar não gera a produção excessiva de vitamina D em seu corpo, porque ele se auto-regula e produz apenas a quantidade que necessita.
11. A vitamina D é “ativada” pelos rins e fígado, antes de ser usada pelo organismo e, por isto, doenças renais ou hepáticas podem prejudicar muito a ativação da vitamina D circulante.
12. Algumas substâncias denominadas “antioxidantes” aceleram muito a capacidade do organismo para lidar com luz solar, sem que ela nos provoque danos e permitem que você fique exposto ao sol duas vezes mais tempo sem se danos. Um exemplo de tais antioxidantes é a astaxantina, poderoso “filtro solar interno”. Outras fontes de antioxidantes similares são algumas frutas (açaí, romã, mirtilo, etc.), algumas algas e alguns crustáceos do mar (camarão, “krill”, etc.)
Antes de querer ir atrás de suplemento de Vit.D, consulte seu médico. Os sintomas da carência dessa vitamina se assemelham a muitas outras patologias. Somente um bom médico poderá requisitar o exame e prescrever a suplementação - se necessária.

Lembrando que a vida é feita de equilíbrio: nem de mais, nem de menos. E o que é bom para um pode não ser para o outro.

Beijo, abraço e bons treinos.

4 de dez. de 2013

Opção e não vício!

Galera,

O blog voltou! E está de cara nova! Aguardem que vem coisa boa por aí...

Pra começar, vou falar aqui sobre uma "novidade" nos meus vícios de atleta. Ou melhor a falta dele!

Quem me conhece sabe que sou ou era viciada em correr ouvindo música. Se estou nas ruas, sempre com um fone só (por questão de segurança) mas no parque, aí exorcizava meus demônios... Para mim a música dava "aquele up" principalmente nos treinos de rodagem e longos. Em pista não tinha o hábito de ouvir música porque treino de tiro é concentração total no esforço - e a música acaba me distraindo e estressando. Provas de montanha também evito por questão de segurança - minha e dos demais participantes. 

Meu GoGear Pós Arroz
Quem me acompanha no Instagram ( @vividombrowski ) deve ter visto a postagem sobre o meu mp3 hoje. Em mais de 10 anos de esporte tive dois mp3 - um durou 7 anos (amava!) e este agora tem 3 anos. É um Philips GoGear. Há uns 10 dias entrou umidade e ele parou de funcionar. Antes de bater o desespero, coloquei no arroz. Assim como já coloquei meu relógio (olha no IG).
( Por que o arroz? Ele tira a umidade dos equipamentos eletrônicos... celular, mp3, relógios... é só colocar em um pote ou no próprio pacote (só que tem que descartar dps por questão de higiene) fechado por uns dias.)

3 dias...5 dias...7 dias..e nada. 10 dias depois fui verificar (ainda com uma ponta de esperança) e ele estava 100%!!! Só descarregou a bateria, o menor dos problemas.

O mais estranho foi correr ouvindo música novamente.... Fiz inclusive treino longo e prova sem ele (coisa até então inimaginável) e sobrevivi. 

6km Volkswagen - prova sem ouvir música. Foto de Junior
 Alves  - Vivo Esportes

Na verdade nem me dava conta de que estava sem. Comecei a prestar atenção na minha respiração e principalmente na passada e biomecânica. Claro, acabei reparando mais nas pessoas e no entorno. Ganhei dezenas de "bom-dia" e conversei com pessoas que encontro diariamente no parque mas passo direto. Pois é, será que ouvir música nos torna antissociais? Talvez sim, mas não intencionalmente. Concentramo-nos na música, no treino e, de fato, nos desligamos do resto.

O mais curioso foi uma senhora  vir comentar comigo, após um treino no parque: "sempre vejo você correndo mas você passa rápido e ouvindo música, não quis incomodar, mas queria dizer que você é muito bonita." Ah, tem como não amar e dispensar os fones de ouvido sempre???? <3 p="">

Naturalmente, sem os fones ficamos mais sujeitos a ouvir comentários ( e esse foi um dos motivos para eu correr ouvindo música - inibir cantadas, assobios e gracejos nas ruas), digamos, verdadeiras pérolas, como estas:
"Moça, porque correr tanto? Tá tão bonita assim..."
"O bom de correr muito é que pode chegar em casa e tomar um bom café."

A música ajuda a manter ritmo, distrai e motiva. Mas é necessário montar sua playlist de acordo com os BPMs (Batidas por minuto) para que a cadência seja apropriada para seu ritmo. BPM não está relacionado ao estilo musical. ( Mas isso é assunto para outro post! Prometo!)

No treino de hoje me realizei. Rodagem de 10km - o ritmo? Foi o ditado pelo Shuffle ou aleatório (confiei nele cegamente)... ainda bem que ele colaborou e só mandou BPM alto! Quer saber a playlist do treino de hoje?

Vanessa Carlton - Thousand Miles
Moby - we all  made of stars
Bon Jovi - Livin'on a prayer
Foo Fighters - Everlong
Ramones - What a wonderful world
Fatbloy Slim - Kung Fu Fighting
Cidade Negra & Skank - Tempo perdido
Deep Purple - Burn
Ben Harper and the Relentless Seven - Under pressure
Black Eyed Peas - Meet me a half way
Train - If it's love
Earth, Wind & Fire - Boogie Wonderland

Tem música melhor? Tem! Mas essa playlist montada ao acaso também foi boa demais. Quem me viu correndo e cantarolando hoje deve estar rindo até agora...hahahaha
O lado bom disso tudo foi perceber que correr ouvindo música é uma opção para mim e não mais um vício. Quando der vontade, ouço. Senão, vou sem.

E aí, você corre com ou sem música?

Bjs, abraços e bons treinos!

27 de out. de 2013

Vem pra rua na Maratona de Curitiba

Pessoal,

Tá rolando uma campanha SUPER BACANA nas redes sociais: #VemPraRua #MaratonaDeCuritiba

O que é?
É uma iniciativa de alguns amigos corredores para chamar a população às ruas para apoiar os maratonistas!

Fora do Brasil é muito comum as pessoas irem em peso apoiar, aplaudir, falar palavras de incentivo, dar aquela força para quem nem conhecem, mas sabem que está ali para cumprir os famosos 42km.

Quem já correu uma maratona sabe o quanto é difícil e sabe a importância de um incentivo.

Vai estar em Curitiba dia 17 de novembro? Veja o percurso da prova e VEM PRA RUA!

E que essa ideia se espalhe para outras provas Brasil afora!


26 de out. de 2013

Paço da Liberdade

Olá pessoal,

skyscrapercity.com
Esses dias estava pelo Centro de Curitiba e resolvi entrar no Paço da Liberdade, antigo Museu Paranaense. Depois da reforma, que já acabou faz tempo, não havia mais ido lá. Antigamente era um museu e me recordo de ter ido muitas vezes com a minha mãe - adorava os esqueletos do segundo piso!

Pois é, uma vergonha para mim...tão perto, tão histórico, tão imponente e não havia ido lá ainda. Tinha uns 30min livre, resolvi entrar e ver como estava. Bom, antes de contar a minha aventura "reconhecendo a sua cidade", vou contar um pouquinho da história do Paço da Liberdade, que já foi sede da Prefeitura de Curitiba:

"Inaugurado em 24 de fevereiro de 1916, era a sede da antiga Prefeitura de Curitiba, com detalhes neoclássicos e desenhos art-noveau, a construção é em alvenaria de tijolos com base em blocos de concreto e cantaria.
É o único monumento do Paraná tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O projeto de restauração  respeitou as características originais do edifício e privilegia o uso público do espaço. Em 29 de março de 2009 a Prefeitura entregou o Paço da Liberdade totalmente revitalizado." (Fonte: Site da Prefeitura de Curitiba)

O primeiro prefeito a governar na nova Prefeitura foi Cândido de Abreu. Em 1974 se transformou em Museu Paranaense até fechar as portas, em 2006, para a restauração.

Após a reforma e restauro o Paço da Liberdade passou a ser gerido pelo sistema SESC/Fecomércio e hoje tornou-se espaço para palestras, cursos, concertos e exibições de filmes. Ainda conta com uma livraria, loja, internet e um café maravilhoso (vou comentar depois!)


A minha visão do Paço da Liberdade revitalizado

De fora ele já está mais imponente, bem cuidado e valorizado. Por si só nos convida a entrar.


Logo no hall de entrada já é possível ver uma escadaria maravilhosa, daquelas que te chamam para pisar, subir, olhar, tocar o corrimão. É, meio mágico mesmo. Quando você percebe já está subindo naquela imponente escada, digna de filmes e livros.


Fui subindo, nem quis saber o que tinha no térreo! (Depois eu volto e vejo!).
Logo no primeiro piso há a sala de concertos. Exuberante. Com piano de cauda e um teto pintado magnificamente a  mão. Por uns instantes você se sente até meio artista...
Pintura do teto da Sala de Concertos
Seguindo para o outro piso, há outras salas para cursos, eventos, exibição de filmes. Há também um "mini-museu" com alguns móveis históricos e livros que pertenciam a uma antiga biblioteca (classicos como Les Miserables, de Vitor Hugo):



Ainda se tem uma vista linda do calçadão do Mercado das Flores:


E também da Praça Generoso Marques, com a estátua do próprio ao centro:


No último andar há uma exposição de fotos e outra de imagens, que fazem parte da Bienal de Curitiba de 2013. 

" O Sesc Paço da Liberdade é esse ano um dos locais que recebe a Bienal Internacional de Curitiba. O espaço de exposições do edifício vai abrigar a exposição idealizada pela curadora associada Tereza Arruda: Construções de Ilusão dos artistas Max Sudhues, Kim Fielding e Jitish Kallat ." (Fonte: SESC)

Ah sim, voltando ao térreo...

No hall de entrada já temos uma orientação geral sobre o Paço bem como as direções para onde quiser ir. 

A histórica placa de fundação:

E, por fim, e não menos importante, o café. Ah, o Café do Paço. Ali eu tirei uns minutos do tempo que eu nem tinha para contemplar um lugar que eu ainda não havia perecebido na nossa capital. Lembrou-me muito aqueles cafés europeus, principalmente Paris, que ficam escondidinhos e que são extremamente aconchegantes e não te dão vontade de sair mais dali. 
Indicado pela Revista Veja Comer & Beber Curitiba, realmente vale a visita. Embora a tentação tenha sido ENORME, não furei a dieta de atleta ( proud!) e fiquei com um expresso mesmo (e fiquei tão agraciada com o local, as pessoas e o atendimento, que guardei o celular e não tirei foto - my bad!). Sei, sei, uma tremenda heresia ficar no little coffee mas o horário era curto, a dieta tá em dia e os treinos seguem fortes. Ficou o pretexto para retornar em breve e degustar alguma daquelas maravilhas do cardápio.

Então vamos ao que interessa: 
Onde fica o Paço da Liberdade?
Praça Generoso Marques, 180, Centro, próximo ao Setor Histórico.

Como eu chego?
Ônibus até Praça Tiradentes/ Catedral - seguir pelo calçadão do Mercado das Flores até a Praça Generoso Marques.
Ônibus até Terminal Guadalupe - subir a Rua João Negrão até a Rua XV de Novembro, sentido a esquerda seguir até a Barão do Rio Branco. À direita já estará a Praça.
Linha Turismo
Automóvel: vários estacionamentos na região.

Horário de funcionamento (do Paço e do Café):
3ª a 6ª, das 10h às 21h.
Sábados das 10h às 18h, Domingos e feriados, das 11h às 17h

Mais informações: SESC Paço da Liberdade

Divirtam-se! Sejam turistas na sua cidade também! Vale a pena!

25 de out. de 2013

Pelo direito de treinar sem ter que usar burca

"Fiu-fiu", "Ô lá em casa", "delícia", "ah se fosse minha"… qual corredora ou triatleta nunca teve o desprazer de ouvir "isso" (porque para mim nem cantada é…), ou as buzinadas (daquelas que te tiram até do rumo) durante seus treinos nas ruas ou estradas? É chato, é constrangedor, é vexatório.

Na verdade, é vergonha maior para quem faz, pois fica parecendo um ridículo e idiota berrando comentários inapropriados para fora da janela do seu carro.
Alguns pior ainda, com filhos junto. Desrespeitar mulher (tanto a que está na rua quanto a que eles tem dentro de casa) já é desprezível mas desrespeitar a presença de filhos e, pior, dar tamanho mau exemplo é o fundo do poço.

Algumas situações como arremesso de latas, lixo, tapetadas nas costas, tirar "finas", são comuns para quem corre por aí e, mais ainda, pedala nas estradas. É falta de educação? Sim. E mais ainda, é violência gratuita contra quem está praticando uma atividade física sem incomodar ninguém.

Entretanto, está se tornando mais comum do que poderia se imaginar a violência com a conotação sexual, isto é, as famosas "passadas de mão" e "tapas" em corredoras e ciclistas.
Enquanto estamos correndo, podemos (e devemos) fazer nosso treino "contra-fluxo", a fim de termos mais segurança. Porém nos treinos de bike, obrigatoriamente temos que seguir o fluxo e então ficamos a mercê de quem vem atrás. Alguns, inclusive, invadem o acostamento para agredirem.

Há muitos anos, quando comecei a treinar corrida pelas ruas da cidade tive o desprazer de vivenciar uma agressão dessas, quando um cara de bicicleta, que vinha pela calçada, me deu um tapão na bunda. Foi o que bastou para desde então ficar super hiper alerta e correr SEMPRE no contra-fluxo, inclusive quando estou nas calçadas.

Então alguém pode dizer: "ah corre na calçada ou parque e pedala na ciclovia". Pois bem, gente sem bom-senso tem em todo lugar. Há algum tempo li no grupo de corredores de Curitiba o desabafo de uma corredora (infelizmente perdi a publicação e não lembro o nome dela) que foi assediada enquanto corria na ciclovia/pista da Arthur Bernardes – lugar comum e conhecido para correr em Curitiba – por um cidadão que estava de bicicleta. Ela ouviu palavras BEM OBSCENAS do "tarado da ciclovia" e depois da sua divulgação outras mulheres afirmaram tê-lo visto e com o mesmo comportamento.

Não é porque sutiãs foram queimados há séculos atrás que tudo ficou permitido. O respeito não foi jogado na mesma fogueira. Queremos treinar em paz, sem termos que usar uma burca. Há quem cometa excessos? Sim. Mas a grande maioria só quer usar bermuda, camiseta, shorts…desde quando isso ficou proibido para correr/pedalar? É vestimenta de treino, compatível com a modalidade. Ninguém está pedindo para ser assediada por doentes. Aliás, para doença há tratamento; para animal, jaula; e para bandido, B.O.
 
Vivemos em uma sociedade machista, sim. Como demonstrado em um artigo de Nádia Lapa, na Carta Capital, 83% das mulheres não gostam de assédio nas ruas – incluindo as cantadas.

"Alguma mulher já saiu correndo atrás do motorista de um carro qualquer que buzinou para ela ou fez comentários sobre alguma parte do corpo dela, constrangendo-a publicamente?
Isso é, na verdade, controle e poder – e o lembrete de que o lugar de mulher é na vida doméstica. Não ocupe espaços públicos, porque lá você será assediada/agredida/constrangida."


Óbvio, não vamos generalizar. A maioria dos homens ainda respeita e graças a isso, sabemos que é uma minoria doente e cafajeste que esquece que tem mãe, esposa, irmã ou filha em casa e agride – moral e fisicamente – as mulheres nas ruas.

Antes de dizerem "ah mas isso não acontece só com as mulheres. Você tá defendendo a classe". Sim, defendo outras atletas que passam pelo mesmo problema em treinos. Mas se isso também ocorre com os rapazes, contem pra gente!! Eu, confesso, já ouvi relatos de violência – tapetadas, arremesso de latas e bitucas, pauladas – mas não sexual. Posso estar desinformada e eis aqui um espaço para vocês comentarem e trocarem experiências!

Conviver com a insegurança já é hábito para nós, brasileiros. Entretanto quando a violência ultrapassa o âmbito da segurança e viola nossa intimidade, é o pior. Mulher gosta de ser cortejada, paquerada mas no local e momento certo, de maneira respeitosa e por quem elas dão liberdade.

Não, este post não é um manifesto feminista (nada contra elas!!!). É um desabafo sobre respeito. Não é com "passadas de mão", tapas e fiu-fiu’s em treinos que as atletas serão felizes. Muito pelo contrário.

(Este post foi publicado originalmente pela autora na coluna IMpossível, do site Papo de Esteira, em 30/09/13 - http://www.papodeesteira.com.br/blogs/im-possivel/direito-treinar-burca/ )

20 de out. de 2013

France Folie Curitiba

Pessoal,

Hoje vou abrir um ( ) aqui...Não vou falar de esporte mas de um evento cultural muito bacana que tive o prazer de prestigiar ontem. Programas desse gabarito são raros, se considerar que envolveu uma cultura e um país que amo muito, vocês podem imaginar o quanto fiquei feliz!!
Acredito que será bacana compartilhar um pouquinho do que foi o DIA DA FRANÇA EM CURITIBA e o que é a France Folie Curitiba.

O France Folie Curitiba   vem do francês, Vamos celebrar a França!” Isso é o France Folie: Uma grande celebração à cultura francesa em Curitiba.
"O France Folie é uma realização do Consulado Honorário da França em Curitiba que vai reunir diversas formas de manifestações culturais, como cinema, gastronomia, turismo, negócios e música em uma representação de como a cultura francesa participa em nosso país.A proposta do festival é promover uma grande ação de aproximação às tradições da França, envolvendo diversos locais de Curitiba, como uma forma de demonstrar a amplitude da herança cultural francesa na cidade. Além disso, as atividades e atrações oferecidas pelo evento foram criadas com a intenção de incentivar um maior intercâmbio de diálogos e relações entre os dois países – um Brasil carregado de uma diversidade cultural tão envolvente, e uma França feita de tradições tão características." (Fonte:site)

Dentre as várias atrações programadas para essa semana, ontem, 19, foi o DIA DA FRANÇA, que foi celebrado no Museu Oscar Niemayer. 

Para ingressar no evento era necessário adquirir a pulseira, no valor de R$ 5,00, que permitia usufruir de toda a estrutura, incluindo os workshops e desgustações. Sem contar com a segurança e capricho nos mínimos detalhes.

As atrações musicais (concertos, jazz, rock, eletrônica) aconteciam em espaços abertos a toda a população, como o saguão do MON e o ParCão.


Cheguei por volta das 11h45 e ainda consegui assistir o finalzinho da apresentação da Camerata Antiqua de Curitiba, com a inesquecível "La Mer".
Dentre as outras opções de Música, ainda teve Black White Jazz Ensemble e Wandula Quartet com Edith Camargo (que também consegui assistir - e recomendo) e por último, encerrando os trabalhos, Cavernoso Viñon.

                                         


Gastronomia

O France Folie no Dia da França organizou uma excelente Feira Gastrônomica, com pratos a preço único de R$15,00. Estabelecimentos participantes: Lagundri, Vindouro, Sel et Sucre, Zea Mais, Bistrô do Victor, L'Épicerie, Au Petit Paris, Chef Thierry Laurent, Rosmarino e Cuore di Cacao.

Com opções variadas e atrativas, o cardápio deixou as pessoas em dúvida quanto ao que escolher. Entre salgados e doces, foi uma bela viagem a um pouquinho dos prazeres da culinária francesa.

Além de vinho, espumante, refrigerante e água para beber.


Eu, como uma boa apreciadora de crêpes franceses, não poderia deixar de prestigiar o Chef Thierry Laurent, do La Crêpe Française, com o "Crêpe Façon Strogonoff" (strogonoff de mignon, cogumelos frescos, mussarela).

                                 

E uma sobremesa porque ninguém é de ferro e a Patisserie Francesa, ainda mais do Chef Laurent Grolleau , jamais poderia ser dispensada. Pra quem não conhece o Chef, ele é co-proprietário da Au Petit Paris Boulangerie et Patisserie, especializada em salgados e doces gourmets para eventos. Parisiense, Grolleau que foi professor na Le Cardon Bleu e já trabalhou com com o renomado Chef Pierre Hermé, está no Brasil há 10 anos, e por 7 anos foi Chef Patissier e Boulanger do Grand Hyatt São Paulo.

Para o France Folie, o Chef Grolleau, atualmente no Au Petit Paris, preparou um "Clafouti au chocolat-framboise avec sorbet aux framboises et tuile croquant". Traduzindo: ganache de chocolate na base, massa com framboesas inteiras (supèrb!), sorbet de framboesa (sem leite, merci Chef!!) e a casquinha crocante.

                                          
(Nutricionista e treinador que me perdoem, mas essa "jacada" foi com o maior gosto do mundo!!)

Workshops
Com o valor da entrada era permitido participar de 3 workshops, mediante inscrição prévia no próprio local, com direito a degustação do prato e do vinho apropriado. Uma verdadeira aula sobre a alquimia da culinária francesa!

Assisti o workshop das 14h - Vol au Vent de Champignon com o Chef Ricardo Filizola.
                                 

O prato (que eu esqueci de fotografar) estava delicioso e relativamente fácil para fazer em casa. Serve para cocktails e entradas. Recomendo! O vinho da região do Rennes, igualmente adorável. Casou perfeitamente.

Foi um excelente evento. Bom seria ter sempre uma programação deste nível cultural. 
Parabéns aos envolvidos e especialmente ao Consulado Honorário da França em Curitiba e Câmara do Comércio Brasil-França pela iniciativa. 

Durante a semana

Mas as festividades não pararam no sábado.

De 21 a 27 de outubro - há a semana da culinária francesa, onde restaurantes selecionados prepararam pratos exclusivos para o France Folie.

23 e 24 de outubro: Concerto de Câmara - 20h na Capela Santa Maria (R$ 30 e R$15)
25 de outubro: Black and White Jazz Ensemble - FNAC Park Shopping Barigui - 19h30 - entrada franca.

18 a 24 de outubro: Mostra de Cinema Francês - Espaço Itau de Cinema - R$14 e R$ 7 - Programação completa aqui

19 a 27 de outubro - Semana da França no Shopping Patio Batel
26 de outubro: La Balade Française - Jokers

25 de outubro: Café Philosophique - Aliança Francesa 19h
26 de outubro: Contação de histórias de autores franceses - Livraria da Vila/Patio Batel - 17h.

Aproveitem!!

*As fotos são do arquivo pessoal  e estão sujeitos a direitos autorais.


1 de ago. de 2013

Naventura + Ilha do Mel - quero + !!

Olá pessoal,

Na semana que passou completei 10 anos de participação em provas de corrida. Foi lá num dia 25 de julho de 2003 que fiz minha primeira corrida – 10km – em um Circuito da Prefeitura de Curitiba. E desde então não parei mais.

Finisher Corrida Sest/Senat 2003
                                                       
Esse ano tive que abrir mão de muitas provas e mudar os planos algumas vezes. Em razão de uma lesão chata no ombro e cervical, tive que me afastar do ciclismo e da natação, e também não podia abusar da corrida. Mas depois de todo o tratamento e liberação, nada como comemorar em grande estilo: Naventura + Ilha do Mel  25km!

Pra quem não conhece a Ilha do Mel:

" A ilha do Mel é um ponto turístico de muita importância no estado do Paraná. Muitas pessoas consideram que a ilha tem as melhores praias do estado. A ilha, fazendo parte do município de Paranaguá/PR, é administrada pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e possui um restrito programa de manejo. Não é permitida a tração animal ou a motor na ilha. Existem muitas áreas onde não é permitida a presença de visitantes.
Situa-se a 15 milhas do Porto de Paranaguá, tendo seu ponto mais próximo do continente a 4 km de Pontal do Sul, no município de Pontal do Paraná, litoral do estado do Paraná. São 2585 hectares de área composta por sistemas de restinga e Floresta Atlântica protegidas e destinadas exclusivamente à preservação integral da flora e da fauna, de um total de 2762 hectares (35 km de perímetro). Sua estação ecológica, com 2240 hectares, tem o objetivo de preservar o meio-ambiente e é vetada a entrada . Na Reserva Natural, com 345 hectares, é admitida a existência de trilhas, desde que não afetem a paisagem. Já, a Zona de Ocupação tem 120 hectares.
Há cem mil anos, o nível do mar estava aproximadamente a 120 metros acima do atual. Nesta época, os morros da Ilha formavam um arquipélago. De lá para cá, o mar recuou e avançou várias vezes. Essa sucessão de eventos formou a Ilha do Mel como é vista hoje, com formação de terraços, cordões litorâneos e dunas. A areia marrom que se observa nas praias do Farol e de Nova Brasília tem cinco mil anos e sua coloração deve-se à presença de matéria orgânica. O ponto mais alto da Ilha do Mel localiza-se no Morro do Miguel (Morro Bento Alves), com 151 metros." 


Eu, Ivanir e Tânia
Nossa aventura começou ainda na 6.ª feira, um dia extremamente frio (na 3.ª feira havia "nevado" em Curitiba e nos dias subsequentes geado) mas que foi esquentando com a animação e parceria das meninas da equipe V8 Assessoria Esportiva !!

Pra quem não sabe, para chegar a Ilha do Mel, tem-se que pegar a BR 277 - litoral, seguir até Pontal do Paraná e então pegar a barca (Essa é a barca para a Ilha do Mel ... - quem é daqui já ouviu Djambi! Se não é, pode ouvir aqui!) e 25min você estará no destino fantástico - no nosso caso, Encantadas! 


Trapiche Praia de Encantadas 
A Ilha tem uma estrutura muito bacana. Há anos não ia para lá e, confesso, me surpreendi com tantas coisas. Várias pousadas bacanas, restaurantes bons, mercadinhos e sinal de celular e internet 3G (a minha TIM pelo menos tava muito boa!!). Esperava ficar desconectada nesse final de semana, mas a tecnologia chega em todos os lugares...

Bom, quanto a prova... 
As distâncias eram 25km, 14km e 6km. E em todas elas os corredores teriam um contato intenso com a natureza, ladeado por paisagens belíssimas (veja os percursos aqui ). Eu, como adoro distância e com a anuência do meu treinador, Prof. Vitor Bertoli Nascimento, fui para os 25km. 

Percurso e altimetria 25km

Sábado de sol, temperatura agradável (qualquer coisa acima de 10C seria ótimo depois daquela semana) pouco vento: combinação perfeita! Todo mundo em uma energia maravilhosa, astral lá em cima e prontos para respeitar e aproveitar a prova, como deve ser. Sempre, respeitar a prova e a natureza. O resto vem.

Equipe - foto: Natacha Fischer

Só as guerreiras!! Foto: Natacha Fischer

Os doidos dos 25km - Foto: Natacha Fischer
Largada dada e partimos para uma das provas mais lindas e gratificantes que fiz na minha vida. Em termos de trail running posso dizer que encostou com o Praias & Trilhas - quesito beleza e percurso. Eu amo a mistura de praias, areia, trilha técnica, trilha leve, morros, então, para mim foi perfeita.

Logo no início tivemos que encarar um costão (e quem me conhece sabe que é a parte que menos gosto mas que já me rendeu uma bela amizade então "há males que vem para o bem") e logo em seguida um morro bem legal com direito a lama e corda para subir... Ali já dava para perceber o que nos aguardava...hehehe...

No decorrer do percurso passamos por praias e trilhas mais fechadas (o que dava um refresco com sombras), subimos o morro do Farol (lindo) e seguimos até a Fortaleza. Aqui vale a pena um pit stop rapidinho para contemplar a paisagem e toda a beleza histórica. Eu ainda tive o privilégio de ser entrevistada pelo amigo e corredor Tony Tows, mas infelizmente não consegui o vídeo até a publicação desse post, então fica apenas a foto registrada pelo Prof. Willian Meirelles:


                                     

Cada pedacinho dessa prova foi incrível. Paisagens lindas, visual maravilhoso, nível de "dificuldade" estrategicamente preparado e uma energia maravilhosa. Não podia deixar de agradecer por fazer parte daquele momento. Escorregões, mãos espetadas, fendas nas pedras apertadíssimas, sobe e desce...tudo isso é compensado. E no meus km's finais ainda ouvi de um nativo na trilha: 
"tá há quanto tempo correndo, moça?"
"2h30"
"nossa, como vc tá bem...achei que tava correndo há menos de uma hora..."

Valeu cara, o ego subiu e ajudou dar "aquela" guinada!!

A dificuldade em provas assim é dosar. Embora saiba o que espera, temos que saber quando acelerar, segurar, quando hidratar e suplementar. Felizmente, acertei em cheio e poderia ter socado mais. Fiquei com medo, em razão da recuperação das lesões e preferi segurar do que quebrar, ter nova lesão e me frustrar mais ainda. 

Eu sei que alguns corredores tiveram problemas na prova, principalmente em relação a localização e pegar trilhas erradas. Não sei porquê ou como aconteceu. Acho que essa foi uma vantagem em largar mais atrás e permanecer no pelotão mediano...consegui ver todas as fitas de marcação, postos de água e todos os staffs indicaram corretamente o sentido.  Somos todos seres humanos, falhas ocorrem, mas no que me pertine posso dizer que foi uma excelente prova. 

Terminei bem, sem dores, bolhas, unhas machucadas ou fraqueza. Para mim foi a melhor comemoração por uma década de dedicação ao esporte. De quebra ganhei um troféu, 1.ª na categoria 30-34 e 13.ª no geral e abaixo do que eu imaginava fazer. Não tá bom, tá ótimo. Só faltou a foto do troféu - ainda não o peguei.


Medalha de Finisher 

Provas trails tem um "plus" que as provas de asfalto não tem, além da paisagem: o companheirismo. Corredores se ajudam mutuamente, apoiam, incentivam. Tenho grandes amigos que fiz em provas assim e nesta tive a oportunidade de fazer novas amizades. São presentes que ganhamos e que tornam o esporte ainda mais prazeroso.

Obrigada a todos que fizeram parte desse dia maravilhoso - principalmente amigos (novos e de longa data), galera da V8 Assessoria Esportiva (não vou nominar todos porque posso esquecer alguém), Prof. Vitor pela preparação e a Naventura (Kleber e Nicole) pela oportunidade. 

Parabéns Naventura Mkt, Esportes e Turismo pela organização e estrutura. 

Parabéns a todos os guerreiros, independente da distância percorrida!!! 

Em 2014 estarei lá novamente!!!

                                     







24 de jul. de 2013

Blog da Debs - Gente como a gente

Pessoal,

Estou no "Gente como a gente" da Debs Aquino / Blog da Debs esta semana!

Um pouquinho dos 10 anos em competições pra vcs!

Gente como a Gente

Thanks Debs!! #emocionei

22 de abr. de 2013

1.ª etapa Circuito Paranaense de Corrida Cross Country

Pessoal,

No último sábado, dia 20, aconteceu a 1.ª etapa do Circuito Paranaense de Corrida Cross Country,  6km e 12km, promovido pela Naventura Marketing, Esportes e Turismo.

Nem preciso dizer que estava morrendo de saudades desse circuito, né? Pra quem não sabe foi através dele que tive o primeiro contato com as provas cross country e depois de montanha, isto é, foi através dessas provas que tive o privilégio de "sair do asfalto" um pouquinho e me encontrar correndo em meio a natureza. 
(Se você quiser algumas dicas sobre sair do asfalto e começar no trail run, dá uma olhadinha nesse post aqui, que eu escrevi no Papo de Esteira).

As provas do Circuito de Corrida Cross Country acontecem sempre no sábado a tarde. O que eu acho muito legal porque dá aquela mudada nas provas do domingo de manhã. O corpo e o psicológico agradecem! E para quem curte Mountain Bike, no domingo também tem a etapa do Circuito Naventura de Mountain Bike, no mesmo local! (eu não fiz, mas só ouvi relatos bacanérrimos da prova - o que, confesso, me fez ficar arrependida de não ter descolado uma MB e encarado o desafio!!).

Bom, essa primeira etapa do Circuito Cross Country aconteceu na minha cidade natal, São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, mais especificamente na Colônia Murici, a colônia de imigração polonesa (é, Dombrowski não fica longe de casa!). Cresci visitando essa colônia e amo demais esse lugar. Para quem quiser saber um pouco mais, este site aqui tem umas informações bem bacanas.

A concentração foi na praça central, ao lado da Igreja, juntamente com as instalações do colégio, o que ficou muito bom para quem ia correr e também para quem ficou assistindo.
Arquivo pessoal

A largada foi pontualmente 16h. Sol de outono que queimava misturado com o ar gelado do final da tarde. Confesso que quando o vento batia de frente, doía..mas a contemplação da natureza ao redor, supera qualquer mal-estar. 

O percurso ( veja aqui) é conhecido pelas subidas fortes, aliás, três no total. Daquelas que você engata a primeira e vai...nem pensa. Eu corri a segunda parte da prova (os últimos 6km) sozinha, o que me possibilitou uma reflexão muito grande em meio aquele verde e belas paisagens, inclusive do alto, poder ver a capital paranaense ao fundo (um dia ainda farei esse percurso com uma câmera! - enquanto isso coloco as fotos do Orlando Danielewicz, ou o Kiko dos Amigos da Corrida de Curitiba):



Percurso bem sinalizado, hidratação excelente, apuração dos resultados rápida  e premiação ágil. Perfeito.
Arquivo pessoal

E para completar, consegui um pódio, sendo vice campeã geral da prova de 12km
Arquivo pessoal

Arquivo pessoal - Troféu de 2.ºlugar e medalha de finisher

Feliz com o resultado. Entretanto, um bom resultado depende não só do atleta, mas também da estrutura da prova, dos treinos e de quem apoia. Nenhuma conquista se faz sozinha. 
Por isso, registro aqui meus parabéns  à Naventura Marketing, Esportes e Turismo pela excelente organização, bem como aos apoiadores e patrocinadores do Circuito.
E meus agradecimentos a V8 Assessoria Esportiva, por acreditar em mim e caprichar nos meus treinos!! #100freio #amassa
Aos meus pais, meu suporte incondicional em todos os momentos.
E à todos que ficam na torcida, que acompanham tanto o blog pessoal aqui quanto meu blog no Papo de Esteira (o IMpossível).  

Parabéns a todos que participaram desta primeira etapa! Bora para as próximas!
Valeu galera! Até a próxima!