17 de set. de 2014

Preconceito e o futuro do Brasil

Olá pessoal,

Hoje peço licença aqui no blog para divagar, talvez refletir ou simplesmente compartilhar um fato - que me levou a uma série pensamentos - que ocorreu esses dias. Não está relacionado ao esporte mas ao nosso dia a dia.

Quando fiz minha primeira graduação, em Direito, as discussões entre os colegas versavam sempre sobre capitalismo x socialismo, esquerda x direita, legalização de drogas, política local, melhorias na Instituição (como a instalação de ventiladores nas salas), no muito alguma situação de futebolística, que prontamente era esquecida e relevada. 

Muitos anos depois, o que eu vejo sendo alvo de brigas e discussões no ambiente acadêmico são xingamentos como "veado", "gorda", "pobre" e "fedido". Sim, isso mesmo: adultos chamando uns aos outros disso, numa agressão gratuita, sem provocação, pelo simples fato de não aceitar as diferenças no mesmo ambiente.

E isso tem nome: preconceito. Muitas vezes ele começa de forma velada, indireta mas ele está ali presente. E quem tem isso consigo, não vai parar. Quem não tem educação para conviver com as diferenças, não poderia nem estar imerso na sociedade. 

Essa juventude que pratica esse tipo de "bullying" é aquela, teoricamente, intelectualizada, "o futuro da nação". São esses jovens adultos que também votam. E se não sabem sequer respeitar aqueles com quem convivem diariamente, será que terão discernimento para escolher seus representantes no governo?  

Culturamix
Particularmente fiquei chocada ao me deparar com uma situação de quase vias de fato, originada por uma agressão gratuita motivada pelo preconceito. Eu entendo que a educação dada em casa e o nível cultural de pessoa para pessoa variam muito. Nem todos foram criados para aceitar as pessoas como elas são, ter a cabeça aberta e ignorar (possíveis) diferenças. Mas respeito é pilar básico na vida de qualquer ser humano. E condição financeira não significa MESMO nível educacional. 


Queria acreditar que o fato que me chocou fosse pontual mas sei que não é. Fico triste pelos colegas e amigos que sofrem qualquer tipo de discriminação nesse sentido. E tenho pena de quem apoia ou se omite. O Brasil só vai começar a ir pra frente quando a mentalidade do povo progredir.

NADA muda se VOCÊ não muda. 

Grata!

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